segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Amor

Te tenho tão tranqüilo que adormeço em mim
Mantenho quieto,
Espero o vai e vem das ondas
Desperto no parar das horas
Quero agora ser sempre eu,
Encontro lógicas tão estúpidas quanto belas,
Perco a noção quando encontro razão,

Pra não enlouquecer,
Enveneno-me
Acredito em novas idéias
Juro amores vãos
Deliro por dias
Agonizo em palavras
Gritos na imensidão
Pra não enlouquecer,
Crio verdades
E nelas me perco

E quando sóbrio desperto,
Sem medos ou desejo qualquer
Não encontro o lugar onde estava
Nem te procuro, no delírio da sobriedade
Sem ao menos saber de mim,
Sei-te lá


Felipe Argiles Silveira

2 comentários:

Suellen Rubira disse...

Felipe, quantas lindas poesias...

Também escrevo, se quiser podemos trocar informações...

=)

Karina Belmont disse...

Olá Felipe!

Obrigada por visitar meu blog e pelo comentário. Também escreve lindamente!

Um beijo

Moanna