O bom é brincar
E se perder na brincadeira
Encontrar suas viagens,
E se perder de novo.
Brincar de ser rei
Sair do castelo
E rir das flores, dos cheiros
Rir do medo, do desejo
E rir de si mesmo,
Ser ridículo
Que aos olhos alheios absurdo seja,
Meus atos, meus gritos, meus lados
Brincar de ser eu mesmo
De ser todos que quiser,
E no fim da brincadeira,
Os lugares, os cantos as danças que dancei
A lua, o sol, a floresta, os mares, os amores
Todos os quais toquei
Sejam diferentes a cada segundo
E comecem de novo a brincadeira
Felipe Argiles Silveira
domingo, 7 de outubro de 2007
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