terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O sábio, o tempo e a luz

Era paz e encontro
Parte inexistia do visto concreto
A dúvida, em um dos três balançava
Outro sem perguntas dançava,
O tempo as respondera
A outra era consolo e paixão,
O conforto do mistério a embriagava
E sem ver parte do plano real,
Sonhava com dimensões perdidas,
Pelos anos de jornada
O sábio controlava os ritmos
Pausando tortos instintos
Fazendo sua música clara e bela
A vivência o observa
Sempre tão cautelosa
Porém perdida nas curvas,
Na dúvida
Assim dançavam os três corpos
Os outros, apenas intrusos,
Observavam cegos,
Cotidianos distantes,
As estrelas param
E os três, amantes se declaram
O sábio, o tempo e a luz


Felipe Argiles Silveira

5 comentários:

Camilla disse...

Nossa...das coisas mais raras de me acontecer...é eu me sentir sem palavras... E depois das tuas poesias... senti que tudo estava dito...

Parabéns... tuas poesias são incríveis... deixam espaço pra gente entrar nelas, e se fazer autor, e sentir as palavras...e se perder!

Não são retas...são estradas sinuosas...adorei o caminho...

Parabéns de novo, por certo visitarei sempre. Grande sensibilidade.

Camilla Zago

Camilla disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Camilla disse...

Tinha postado meu link do blog, mas tava com erro...se quiseres visitar: http://farrapos.blog.terra.com.br/

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marina disse...

Felipeeee qridoo!
A Camilla, é toda metida a poeta tb,veio aq em csa e começou a declamar tuas poesias,muito lindas!
Num sabia, q além de todas as tuas qualidades,amigo,qrido...lindo!Hehe
É poeta!:D
bjão da amiga q t adora;)

Marina Figueiredo!