Mais uma vez ninguém olhou pra lua
Já é tarde as casas dormem no mais profundo silencio
As ruas lentas escondem algum mistério
Os homens dormem
Os pássaros já deram seu ultimo canto
Apenas o vento passeia livre pela rua
A lua calada ilumina a cidade q repousa tranqüila
O dia foi embora mais uma vez
Sem ninguém perceber
As horas passam
E com ela levam a lua
Os corpos despertam e tomam seus lugares
O movimento vai tomando conta das ruas
Os pássaros tossem com a fumaça
Muitos barulhos, muitos gritos.
O sol brilha muito forte o calor é insuportável
Os homens correm pela cidade
Ninguém olhou a beleza do céu nem o azul do mar
E as horas passam
E com ela levam o dia
As horas levam a juventude, levam a beleza
Levam a nossa vida
Faça com que as horas levem a rotina
Seja dono do seu tempo
Seja seu
Felipe Argiles Silveira
2 comentários:
Como que deixamos os dias passarem sem darmos a verdadeira importancia para as pequenas e mais simples coisas de nossas vidas,nos acomodamos...sabemos que todas coisas belas que fazem perte do nosso dia estarão sempre la...não apreciamos a lua porque sabemos que a cada anoitecer ela vai estar la,não apreciamos o canto do passaro porque ao amanhecer ele estará cantando novamente...Mais um belo poema,e além de apreciar todas essas coisas dentre elas os mais belos poemas escritos por vc!!!!
Parabens Felipe...
A delicadeza das palavras e a pureza das observações de teus poemas falam da vida como você há vê, leve e pronta para ser vivida.
Não precisamos de complexos de qualquer gênero e discussões intermináveis sobre relacionamentos para superar momentos e construir etapas. Precisamos olhares, sentidos atentos ao nosso entorno. Precisamos do outro sempre inteiro a nosso lado, nunca em metade, fracionado. Tua poesia procura o concreto e o abstrato no mesmo instante e objeto. Isso só consegue quem eleva a consciência aos limites de busca do que significa ser humano.
Continua tua jornada. Uma sugestão, se me permite, leia “Assim falou Zaratustra”,(Nietzsche).
Postar um comentário