A água que viaja,
Que escorre pela mesma margem
Água que carrega,
Partes soltas de um leito frágil
Pedras afundam, somem nas águas.
Águas viajantes da memória
Às horas carregam o vento,
Tão lento quanto esse rio de lágrimas
Barcos flutuam,
Tocam o horizonte inalcançável
Reflete nas águas a imprecisão do seu rumo.
Rio engoli, horizonte e barcos.
Carrega todos pro mesmo lugar
Leme solto na direção das pedras
Parece vazio o fundo do rio
Lá água brota, poesia nasce.
Felipe Argiles Silveira
terça-feira, 19 de junho de 2007
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