domingo, 29 de março de 2009

Em um compasso qualquer

É pra esses momentos onde nada parece ter sentido
Não se encaixam os minutos em caminhos escuros
Pra todas essas horas indecifráveis
Sem objetivos claros na paisagem
É pra durante essas festas longas e perfeitas
Com amigos e bebidas, músicas e desejos
Onde nada mais falta, nada acrescenta

Parece impossível chegar ao intocado
Onde ninguém mais chegou
Chega a ser engraçado,
Não explico, porque sou um dos que não entendo
Dos que não suspeito, dos não questiona o indiscutível
Para todos aqueles que não sabem o que o amor
Duvide e duvide antes de conhecer.


Felipe Argiles Silveira

Um comentário:

Alina Souza disse...

o legal é que vc trabalha com antíteses, paradoxos...

para nos fazer questionar.

parabéns.