quinta-feira, 20 de março de 2008

Múltipla

Em uma, torna-se pouca
Em pouco torna-se tantas
De várias se faz,
De Rosas, Marias e Yaras
Nos cantos é silencio,
Das palavras poesia,
Dos poetas é voz

E no vai e vem das formas
No mal e bem das horas
Em todos seus cheiros, gostos e rostos,
Para tantos, todos outros seus,
Dar fim ao peso das horas que somam,
Seus olhos de uma
Seus beijos de outra,
Contra o tédio, e o fardo do tempo,
É dose forte e única.


Felipe Argiles Silveira

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindinho...
"E no vai e vem das formas
No mal e bem das horas..."
...hum, pura inspiração, sabes q sou tua fã, adoro tudo q escreves.
Já te disse e repito, Admiro-te mais do q pensas. Fiquei bem feliz por ter me mostrado a poesia fresquinha. Assim q desencalhar a do abraço te mando...
Parabéns q tua inspiração nunca acabe, nem a minha...hehehe (não se compara é claro), mil beijos artista.

Anônimo disse...

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Suellen Rubira disse...

Poesias cada vez melhores...poucas palavras, imaginação solta.

Parabéns! :)