segunda-feira, 21 de abril de 2008

Amor cego e palpável

Recebo toda informação como dúvida, comparo e questiono, do voltas em mim procurando relação. Desperto embriagado, sem unidades, sem forma ou mensuração. Acelero meu passo e não tropeço nos instintos, nem na vontade, na falsa certeza do óbvio. Reflito e nego, incrédulo de verdades, pés no chão.

Ai desacelero, duvido da mentira, assimilo um mar de relação.
Limito e concentro excêntrico devaneio, se da luz as sombras, acerto o meio, desconsidero variáveis, limpo e afirmo conclusão.

Assim duvido do próximo instante com todas as forças que tenho. Julgo ao enjôo, todas as verdades com minhas dúvidas. Não vejo os porquês, vagos, ralos, nulos, indeterminados, assim como a própria existência.


Felipe Argiles Silveira

Um comentário:

Poesia no quintal disse...

mas ahhhhhh, mais uma poeta!!!
é isso aí!!! sempre assim...
ahe abração!!!
Cássio!!!!!!!!