sábado, 9 de fevereiro de 2008

A Guerra

Luzes e sombras na mesma sala
Dançam as mesmas músicas
Perdidas em dois mundos próximos
Separados por freqüências distintas
Dançam para si
Sem ambições maiores,
Invadem...
O contado da luz cria sombra
A sombra expulsa a luz,
Guerras constantes
Roubos de cheiros, desejos e beijos
Universo infinito de sensações
Estrelas aos brilhos,
O vazio aos prantos,
Nos cantos da sala vazia
Surgem os guerreiros,
Secos de alma
Porem vitoriosos pela embriaguez
Contrastam entre luz e sombras
Abandonados pela lucidez
Vivem penas do presente.


Felipe Argiles Silveira

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