O vento sopra tão forte
Sopra sempre,
Carrega os que estão soltos
Os que estão mortos
Carrega sempre,
O vento forte
Carrega pra outros sentidos,
Do norte pro sul,
Do sul pro norte,
Arrasta as pedras,
As folhas,
Ate o papel em branco
Leva o vento
Sentidos confusos
Embaralha sentimentos,
Com o vento forte
O rio desvia,
Ele vem e derruba casas,
Provoca ondas e depois calmarias,
Descabela os sonhos dela
E assim os meus...
Vento que desfaz,
Provoca desordem
E assim surge a criação.
Felipe Argiles Silveira
domingo, 13 de janeiro de 2008
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3 comentários:
Adorei...poesia toca quando a gente se identifica...pode-se gostar ou não da mesma coisa em momentos distintos... Olhando os esparramos que um vento fez na minha vida... coloquei esses teus versos de legenda abaixo de algumas imagens que me vêm à memória...
Abração.
Faça do vento seu amigo e ele sempre te fará sorrir.
bah cara a forma e a beleza da metrica combina com o cacarejar dos grilos nas noites de lua baixa, sabe aquelas que poeta de verdade dorme em um colchão de estrelas, todas bailarinas. bom mas poesia mesmo fazem poetas de lua cheia. chega de profundezas afinal coisas da alma é pra sessão espirita. abraço sobrinho poeta.
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