Tenho medo de tudo que não entendo,
A lógica que não conheço me da medo
De avião eu tenho medo
Assim como do fundo do mar,
Tenho medo de fantasma
E de montanha russa,
Das distâncias intransponíveis...
Pula de pára-quedas me da medo,
Tenho medo de machucar o joelho
Tenho medo do espelho que insiste ser amigo das horas,
De perder oportunidades
De perder sorrisos,
A solidão me da medo,
Tenho medo da mesmice
Das palavras que não vem
E das cabeças fechadas ...
Porta trancada me da medo,
Tenho medo do domingo
Pelo que não entendo,
Tenho medo de me perder
E não mais me encontrar nos teus lábios...
Medo de cachorro brabo,
De quebrar o dedo,
De estar sozinho,
De chuva forte,
Da noite...
“Tenho medo de não ter mais medos”
O peso,
O fardo,
O largo,
O tardo do vento e do rio
Todos carregam a sua maneira
À hipnose da nostalgia,
Assim como o medo, do tempo e da solidão...
Felipe Argiles Silveira
quarta-feira, 23 de abril de 2008
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4 comentários:
Mais uma obra meu caro!!!!!
...tenho medo também, que as pessoas parem de brincar...
ahe abração!!
valeu pela homenagem na parte do "tenho medo de machucar o joelho"
abraçao
Bem legal ;)
beijo
(FAS)...
Como sempre...palavras colocadas no lugar certo e num momento perfeito....
Adorei e to roubando pra colocar no meu perfil, se não te importares, pq faz muito sentido pra mim nesse momento.
Um bjão meu amigo virtual....
....e q tua inspiração nunca se acabe....
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