O que será que ela esconde atrás dos olhos?
Uma palavra, um beijo ou mar de incertezas
Dúvidas iguais as minhas, que ao olhar dispersa
E a nuvem vaga, sombra da luz, dele confessa
Nem as luas dormem esperando no infinito
O sono não vem, aos que hipnotizados admiram
O mundo se faz calmo, inquieto pela espera
E a cidade desperta ao tempo dela
Que tantos mistérios se escondem atrás do lápis?
Que borra e colori, observador poeta
Alaga meu deserto, curto e reto como de todos os outros
Primavera se faz em meus sentidos, murchos pelo outono
Sem perceber, distraído e estático, em um oásis me encontro
Sonho e calo, pois palavras não declaram todo meu encanto.
Felipe Argiles Silveira
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
A Guerra
Luzes e sombras na mesma sala
Dançam as mesmas músicas
Perdidas em dois mundos próximos
Separados por freqüências distintas
Dançam para si
Sem ambições maiores,
Invadem...
O contado da luz cria sombra
A sombra expulsa a luz,
Guerras constantes
Roubos de cheiros, desejos e beijos
Universo infinito de sensações
Estrelas aos brilhos,
O vazio aos prantos,
Nos cantos da sala vazia
Surgem os guerreiros,
Secos de alma
Porem vitoriosos pela embriaguez
Contrastam entre luz e sombras
Abandonados pela lucidez
Vivem penas do presente.
Felipe Argiles Silveira
Dançam as mesmas músicas
Perdidas em dois mundos próximos
Separados por freqüências distintas
Dançam para si
Sem ambições maiores,
Invadem...
O contado da luz cria sombra
A sombra expulsa a luz,
Guerras constantes
Roubos de cheiros, desejos e beijos
Universo infinito de sensações
Estrelas aos brilhos,
O vazio aos prantos,
Nos cantos da sala vazia
Surgem os guerreiros,
Secos de alma
Porem vitoriosos pela embriaguez
Contrastam entre luz e sombras
Abandonados pela lucidez
Vivem penas do presente.
Felipe Argiles Silveira
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