quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sobre estrelas

Em profundo e escuro canto
Não passa nem sol nem lua
Passa largo, meu encanto,
Que desaba, a pele nua.

Sempre encontro motivos
Ao caminhar sobre estrelas,
Perco meus rudes sentidos
Ao pisá-las sem vê-las.

Descubro desejos finitos
No passar dos meus dias
Sombras escondem perigo,

Sem qualquer rebeldia
À noite, invento o mistério
No caminhar das estrelas.

Felipe Argiles Silveira

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