Era larga avenida
Ali passavam tanques
Naves espaciais
Passava no fim da tarde
Ate o sol por ali,
Grandes árvores e montanhas
Escondiam aquele caminho secreto
Infinito e reto
De concreto,
Por ali passavam monstros
Passava a formiga, a borboleta
E a bicicleta sem rodinha
Era longo o trajeto
Ate a nogueira
E quando a tarde se fazia pequena
E lua escondia seus segredos no quintal
Era apavorante o caminho
Curto e torto
Dois ou três passos,
As árvores adormeciam
E com ela os monstros
E a bicicleta vermelha,
Os velhos dormiam cedo
A janela se fechava
A porta
E o caminho escuro atrás delas
Que se enxerga apenas
Por uma fechadura antiga
O tempo que voava
O sol que corria pelo céu
O vento
E ate o barbudo contador de histórias
Todos dormiam cedo
E o caminho renovava seus segredos.
Felipe Argiles Silveira
domingo, 5 de agosto de 2007
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2 comentários:
hehehe o barbudo contador de histórias mato a pau!!!
deve ter sido boa aquela infância..
ops!!!ainda é boa a infância, eterna infância!(crianças eternas)
abração!!!!!!!!!
Cássio Almeida
Nossa 2 cobras com uma marretada só, hehe havia entrado pela primeira vez no blog do Poesia do Quintal e vi seu comentario e entrei no seu blog, gostei muito bem que noite de sorte a minha =) hehehe
garotodalua.blogspot.com
Até!
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