Palavras são de todos,
Não tem donos nem preferências
São livres por natureza
Basta conhecê-las.
Felipe Argiles Silveira
domingo, 29 de julho de 2007
sábado, 28 de julho de 2007
Se não te escrevo
Se não te escrevo...
É porque fogem as palavras
Palavras definem, palavras limitam,
Sua pura imprecisão
Se não te escrevo...
É porque não cabe em linhas
Linhas são retas, linhas terminam,
Começam maiúsculas e acabam em pontos
Desfaz sua grandeza
Se não te escrevo...
É porque não encontro versos
Versos tem métrica, versos tem rima,
Fogem da tua lógica, do seu padrão incerto
Se não te escrevo...
É porque não te prendo em folhas
Folhas amassam, folhas se rasgam,
Não mantêm sua beleza
Se não te escrevo...
É porque não te resumo em poesia.
Felipe Argiles Silveira
É porque fogem as palavras
Palavras definem, palavras limitam,
Sua pura imprecisão
Se não te escrevo...
É porque não cabe em linhas
Linhas são retas, linhas terminam,
Começam maiúsculas e acabam em pontos
Desfaz sua grandeza
Se não te escrevo...
É porque não encontro versos
Versos tem métrica, versos tem rima,
Fogem da tua lógica, do seu padrão incerto
Se não te escrevo...
É porque não te prendo em folhas
Folhas amassam, folhas se rasgam,
Não mantêm sua beleza
Se não te escrevo...
É porque não te resumo em poesia.
Felipe Argiles Silveira
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Espuma branca
Sonhar acordado
Sair do fechado
Entender o errado
Viajar sentado
Esquecer o passado
E sentir a brisa
Invadir o proibido
Rir do perigo
Perder o sentido
E o momento exato
Esquecer o trabalho
A rotina e o tempo
Sentir o vento
Do segundo incerto
Carregado pela onda
Do mar de idéias
E pela espuma branca...
Felipe Argiles Silveira
Sair do fechado
Entender o errado
Viajar sentado
Esquecer o passado
E sentir a brisa
Invadir o proibido
Rir do perigo
Perder o sentido
E o momento exato
Esquecer o trabalho
A rotina e o tempo
Sentir o vento
Do segundo incerto
Carregado pela onda
Do mar de idéias
E pela espuma branca...
Felipe Argiles Silveira
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Filosofar...
Vida se da no descuido, surge do erro cotidiano, das infinitas possibilidades de idéia. Combinação de termos instantâneos que ao acaso jamais se tocariam. É choque entre coincidências, infinitas variáveis e imutáveis constantes.
Vivemos entre milhares de receitas, conselhos fundados em observações duvidosas e idosas na maioria das vezes. Nascemos com pré-caminho a ser seguido, ignoram e condenam nossas conclusões existenciais, essas indispensáveis e necessárias para nossa própria paz.
Ai tudo vira rotina, nos obrigam a viver no compasso, sem nem perguntar o que a desordem desse universo de possibilidades nos transmite. É proibido qualquer tipo de observações despadronizadas, por outros olhos, infundadas, porem indispensáveis as necessidades de cada um.
O pensamento nos afasta do instinto, nos da à capacidade de discerni nossa própria lógica, assim podemos escolher entre viver nossas próprias vidas ou viver a vida “correta”, imposta por quem desconheço.
Vida se da no acaso da combinação certa, é arte.
Espero que se alguém descobrir o segredo da vida saiba guardar segredo.
Faça do universo uma caixinha de sapatos, dentro dela você pode colocar tudo que tem vontade, tudo aquilo que cabe lá dentro “por você”. Nunca tente entrar na caixinha, ou aprisionar alguém lá dentro, o universo é infinito porem não cabemos nele.
Crie-se em todo instante da sua inexplicável e fantástica viajem. Passagem por esse incompreensível mágico caminho. Brinque de ser você, entenda-se.
Felipe Argiles Silveira
Vivemos entre milhares de receitas, conselhos fundados em observações duvidosas e idosas na maioria das vezes. Nascemos com pré-caminho a ser seguido, ignoram e condenam nossas conclusões existenciais, essas indispensáveis e necessárias para nossa própria paz.
Ai tudo vira rotina, nos obrigam a viver no compasso, sem nem perguntar o que a desordem desse universo de possibilidades nos transmite. É proibido qualquer tipo de observações despadronizadas, por outros olhos, infundadas, porem indispensáveis as necessidades de cada um.
O pensamento nos afasta do instinto, nos da à capacidade de discerni nossa própria lógica, assim podemos escolher entre viver nossas próprias vidas ou viver a vida “correta”, imposta por quem desconheço.
Vida se da no acaso da combinação certa, é arte.
Espero que se alguém descobrir o segredo da vida saiba guardar segredo.
Faça do universo uma caixinha de sapatos, dentro dela você pode colocar tudo que tem vontade, tudo aquilo que cabe lá dentro “por você”. Nunca tente entrar na caixinha, ou aprisionar alguém lá dentro, o universo é infinito porem não cabemos nele.
Crie-se em todo instante da sua inexplicável e fantástica viajem. Passagem por esse incompreensível mágico caminho. Brinque de ser você, entenda-se.
Felipe Argiles Silveira
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Assim foi...
Foram com ela meus segredos
Assim tão fácil, sem perguntas,
Dormir e esquecer desejos
Levou todo mistério escondido com ela
Pras risadas de outra hora
Essas sozinho passarei.
Levarei anos pra cada segundo
Preenchendo espaços que deixou
Da tristeza farei um remo
Da saudade um barco
Caberá o mundo, meu mundo pequeno
Que um dia escondi pra ti
E esse vento...
E essas ondas...
Que me arrastam pra onde desconheço
Contra o vento perco o remo
Contra as ondas o meu tempo
E esse céu azul...
E esse sol tão forte...
E esse mar tão claro...
É hora de mergulhar
Mergulhar em mim...
Felipe Argiles Silveira
Assim tão fácil, sem perguntas,
Dormir e esquecer desejos
Levou todo mistério escondido com ela
Pras risadas de outra hora
Essas sozinho passarei.
Levarei anos pra cada segundo
Preenchendo espaços que deixou
Da tristeza farei um remo
Da saudade um barco
Caberá o mundo, meu mundo pequeno
Que um dia escondi pra ti
E esse vento...
E essas ondas...
Que me arrastam pra onde desconheço
Contra o vento perco o remo
Contra as ondas o meu tempo
E esse céu azul...
E esse sol tão forte...
E esse mar tão claro...
É hora de mergulhar
Mergulhar em mim...
Felipe Argiles Silveira
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Frases viradas
Escrevo tantos versos
Acabo me perdendo,
Me perdendo em ti.
Me procuro no silencio desse quarto escuro
Onde escrevo sem ver essas cegas palavras,
Cegos leitores não vão entender...
Não se encontram,
Não questionam, obras do acaso,
Desse mundo raso, vazio de poesia.
Também não sei onde estou aqui dentro.
Se dentro de mim, se dentro de ti.
Porem questiono, observo o momento,
Procuro nos versos que escrevi,
Um sentido qualquer.
Pro tempo,
Pras horas que passam e te levam de mim.
Ninguém entende frases viradas
Vagas palavras não fazem sentido pra olhos cegos.
Felipe Argiles Silveira
Acabo me perdendo,
Me perdendo em ti.
Me procuro no silencio desse quarto escuro
Onde escrevo sem ver essas cegas palavras,
Cegos leitores não vão entender...
Não se encontram,
Não questionam, obras do acaso,
Desse mundo raso, vazio de poesia.
Também não sei onde estou aqui dentro.
Se dentro de mim, se dentro de ti.
Porem questiono, observo o momento,
Procuro nos versos que escrevi,
Um sentido qualquer.
Pro tempo,
Pras horas que passam e te levam de mim.
Ninguém entende frases viradas
Vagas palavras não fazem sentido pra olhos cegos.
Felipe Argiles Silveira
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