O céu que muda de cor,
Ou cor que muda de céu?
O beijo que muda de boca,
Ou a boca que muda de beijo?
O tempo que muda de plano,
Ou o plano que se perde no tempo?
O sentido que perde o perfume,
Ou o perfume que perde o sentido?
O engano que provoca o acaso,
Ou o acaso que provoca o engano?
A rotina que engole o desejo,
Ou o desejo que engole a rotina?
Os que não entendem os olhos não entendem as mãos,
Os que não entendem as mãos não entendem os medos,
Os que não entendem os medos não entendem os passos,
Os que não entendem os passos não entendem os olhos e não enxergam os caminhos
As nuvens quem mudam as formas,
Ou as formas que mudam as nuvens?
O tempo que muda as coisas,
Ou as coisas que mudam o tempo?
Os ventos que sopram os medos,
Ou os medos que sopram os ventos?
Os sonhos que mudam as pessoas,
Ou as pessoas que mudam os sonhos?
Quando vê aconteceu,
Sem aviso e de repente...
Será a gente que não esquece a saudade,
Ou será a saudade que não esquece a gente?
Felipe Argiles Silveira
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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8 comentários:
bah KBlito, muito massa...
Ano novo, poesias e vida nova...
ahe abração!
Muuito bueno!!!
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muito bom leco!
Sou amiga da Luiza e ela me indicou o teu Blog. Que bacana, tbm escrevo poesias e adoro encontrar pessoas que escrevam, afinal, é algo difícil de se ver hoje em dia. As pessoas apressadas esquecem de dar valor para os seus momentos de sensibilidade. Parabéns. Tbm estou montando um blog do gênero: www.permitindoapoesia.blogspot.com
Baa.. muito bom! Deizzz! ;)
Beijoss gurizinho
NOSSA...ADOREI!!!!!!!!!!!!!!!!!! PARABÉNS!!!
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