domingo, 4 de janeiro de 2009

Ano novo

Ano novo é sinônimo de conclusão,
Mesmo não sendo o fim de nada
É passagem pra novas descobertas,
Novos pensamentos, planos inimagináveis
Loucuras impensáveis, um cafezinho no balcão e uma saudade antiga.

São novos motivos a serem apoiados,
Trocas e afirmações que rodopiam em uma caixa chamada tempo
Um novo ano não foi feito pra deixar arrependimentos,
Desejos irrealizados, pessoas para trás
Ano novo é motivo de curiosidades novas,
Cheiros novos, bocas, peles e uma calça velha.

Ano novo é a simples continuação do tempo,
Tempo velho, tempo antigo, tempo novo
O tempo que puxa todos aos chãos
Não é causa de medo nem desespero,
Mudanças radicais nas agendas de páginas amareladas
Ou atenção redobrada nos passos seguintes

Ano novo é um dia comum...
Um desses dias que vieram antes de ontem, depois de amanha,
É dia novo, mundo novo, coisas novas,
Saudades, conversas passadas, carinho em silêncio, olhar tranqüilo,
São dias com sol e chuva, frio e calor, fantasias e realidades...
E como todos os outros dias, tornam-se sinônimos de conclusão,
Mesmo não sendo o fim de coisa alguma.


Felipe Argiles Silveira

2 comentários:

Poesia no quintal disse...

uma salva de palmas...
muito massa!!!
só não entendo pq tu tá enrolando pra gente lança o nosso livro hahuaha

eu entendo sim hehe... olha as maravilhas que tão saindo...

abração!!

Suellen Rubira disse...

Escrevendo brilhantemente como sempre! Adoro passar por aqui e conferir o que tens "aprontado". Grande beijo e muita inspiração nesse novo ano! Que é igual ao outro! hehehe