O homem é engraçado
Quando pode não quer
Quando quer não pode
Quando é grande quer ser criança
Quando criança quer ter bigode
Quando tem grana que ser hippie
Quando é hippie quer ser lord
Quando tem sorte, tem medo
Quando tem medo, tem sorte
Quando engana é chique
Quando é chique não pode
Quando sonha quer dança
Quando dança quer cama
Quando tem nada quer tudo
Quando tem tudo reclama
E assim, sem ser vai sendo
E assim, sem querer vai querendo
E nunca queima quando arde.
Felipe Argiles Silveira
sábado, 26 de junho de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
A Mistura perfeita
É como chocolate com castanha
Ou melhor, morango com sal
É combinação estranha e tão normal
Assim como praia sem cama, rede sem sono
É como mar e lua, calçada, rua e temporal
E assim as cores mais raras se tornam simplesmente claras
E as palavras mais belas são simplesmente aquelas,
Que se escuta quando você está
É simples assim,
Como física analítica, romance e política,
Como guardar segredo até o fim
É tudo isso que não vejo, imagino e não esqueço
De uma parte que faltava de mim.
Felipe Argiles Silveira
Ou melhor, morango com sal
É combinação estranha e tão normal
Assim como praia sem cama, rede sem sono
É como mar e lua, calçada, rua e temporal
E assim as cores mais raras se tornam simplesmente claras
E as palavras mais belas são simplesmente aquelas,
Que se escuta quando você está
É simples assim,
Como física analítica, romance e política,
Como guardar segredo até o fim
É tudo isso que não vejo, imagino e não esqueço
De uma parte que faltava de mim.
Felipe Argiles Silveira
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
O que será?
O céu que muda de cor,
Ou cor que muda de céu?
O beijo que muda de boca,
Ou a boca que muda de beijo?
O tempo que muda de plano,
Ou o plano que se perde no tempo?
O sentido que perde o perfume,
Ou o perfume que perde o sentido?
O engano que provoca o acaso,
Ou o acaso que provoca o engano?
A rotina que engole o desejo,
Ou o desejo que engole a rotina?
Os que não entendem os olhos não entendem as mãos,
Os que não entendem as mãos não entendem os medos,
Os que não entendem os medos não entendem os passos,
Os que não entendem os passos não entendem os olhos e não enxergam os caminhos
As nuvens quem mudam as formas,
Ou as formas que mudam as nuvens?
O tempo que muda as coisas,
Ou as coisas que mudam o tempo?
Os ventos que sopram os medos,
Ou os medos que sopram os ventos?
Os sonhos que mudam as pessoas,
Ou as pessoas que mudam os sonhos?
Quando vê aconteceu,
Sem aviso e de repente...
Será a gente que não esquece a saudade,
Ou será a saudade que não esquece a gente?
Felipe Argiles Silveira
Ou cor que muda de céu?
O beijo que muda de boca,
Ou a boca que muda de beijo?
O tempo que muda de plano,
Ou o plano que se perde no tempo?
O sentido que perde o perfume,
Ou o perfume que perde o sentido?
O engano que provoca o acaso,
Ou o acaso que provoca o engano?
A rotina que engole o desejo,
Ou o desejo que engole a rotina?
Os que não entendem os olhos não entendem as mãos,
Os que não entendem as mãos não entendem os medos,
Os que não entendem os medos não entendem os passos,
Os que não entendem os passos não entendem os olhos e não enxergam os caminhos
As nuvens quem mudam as formas,
Ou as formas que mudam as nuvens?
O tempo que muda as coisas,
Ou as coisas que mudam o tempo?
Os ventos que sopram os medos,
Ou os medos que sopram os ventos?
Os sonhos que mudam as pessoas,
Ou as pessoas que mudam os sonhos?
Quando vê aconteceu,
Sem aviso e de repente...
Será a gente que não esquece a saudade,
Ou será a saudade que não esquece a gente?
Felipe Argiles Silveira
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